sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Capítulo V/Desvendando o Passado






Tem situações do passado que eu pensava que já estavam resolvidas. Mas para minha surpresa fui trazendo as lembranças do passado à consciência, de várias maneiras: em sonhos, sentindo sensações...enfim os meus sentidos estavam abertos e trabalhando de forma profunda nessas lembranças.
Comecei a me lembrar como tinha sido o meu primeiro contato com os meus desejos afetivo-sexual. Eu ainda estava iniciando a puberdade, estava na época com onze anos. O mundo era uma infinita e abundante descoberta...e me interessei por um garoto que morava no mesmo edifício que o meu. Já o tinha visto várias vezes, mas aquele dia foi diferente. Fui numa festinha no play, tipo “festa americana”, cada um levava uma coisa para comer e beber. Eu era muito tímida, encabulada, meia matutinha...rsrsrs...ficava quietinha no meu canto...para dar um Oi! ou Olá!...era um parto...engraçado isso né? Mas era assim que eu era, uma menina de difícil acesso.
Hoje eu sei que isso era vergonha...tinha vergonha que as pessoas soubessem como era a minha vida e que tipo de pais eu tinha. Na minha casa eu não recebia nenhuma amiguinha, pois tinha medo do meu pai fazer aquelas ignorâncias e depois todo mundo ficar sabendo. Eu me escondia do mundo, eu me escondia das pessoas...
O nome do garoto era Rodrigo...ele ficava de longe olhando para mim...e eu também de longe olhando para ele...a nossa comunicação era só no olhar...mas como todas as festinhas de adolescentes, aconteceu um daqueles momentos que sempre tem um mais engraçadinho que inventava uma brincadeirinha para animar a festa. “Vamos brincar de “Salada Mista”? A aceitação foi geral...era uma forma que todos encontraram para beijar na boca, pois só dava “Salada Mista”...rsrsrsrs..
Foi num desses momentos que sobrou eu e o Rodrigo...foi um pega pra capá...eu com vergonha dele e ele de mim...o pessoal começou a nos empurrar um para o outro...um empurrava de um lado e outro do outro...até que ambos cederam e deu “Salada Mista”...mas que salada maravilhosa...quando eu me aproximei dele e nos beijamos na boca...foi uma libertação...um prêmio...que legal!
É isso...agora entendo as infinitas maneiras que a minha energia segue em direção aos meus objetivos e metas...é desse jeito...é um processo que envolve medo, insegurança, vergonha...pois ainda me vejo tendo essas emoções muito presente em diversas situações, mas agora fica mais claro do que nunca, que é parte de minha estrutura emocional e que posso vence-las entendendo definitivamente, que hoje sou adulta e que vivo uma outra realidade...graças a Deus!
Consigo agora entender todo um processo que vivi no início do meu relacionamento com o Remo e os outros relacionamentos que tive.
Quando conheci o Leandro, um rapaz que namorei e que na verdade foi algo muito bom...ele parecia um índio...muito bonito, uma pessoa maravilhosa...tínhamos as mesmas dificuldades...éramos tímidos...ele para se apresentar precisou da ajuda de um amigo...era uma época em que se fazia muitos passeios com a turma, imagine, eu conseguia me manter em uma turma de amigos mesmo com tantas dificuldades de me expressar...eu pouco falava...não tinha “papo”, era muito sem graça...mas é aquilo os semelhantes se atraem, e eu e o Leandro éramos semelhantes. Foi com ele que dei os primeiros amassos...rsrsrsrs...a gente se beijava tanto que ficávamos com a boca dolorida...mas quando foi feita outras tentativas para explorar outras áreas do corpo, eu fiquei tão horrorizada que depois do ocorrido eu fugia dele...nossa...parecia que eu estava fugindo do “lobo mal”...e com isso, mesmo de uma forma mais sutil, ainda me vejo fugindo da intimidade nos relacionamentos em geral, hoje ta bem melhor...mas ainda tenho essa tendência e sabota a intimidade...arrumando uma série de desculpas e até mesmo, responsabilizando o outro pela falta de tempo...
Descobri algo fantástico:posso me entregar em um relacionamento de forma saudável e amadurecida, sem medo, sem vergonha de me mostrar como sou. Ainda tenho uma longa caminhada de descobertas internas, mas os primeiros passos já estão sendo dados!

domingo, 29 de agosto de 2010

Capítulo IV / Uma Nova Realidade Surgindo



Sai da analise pensativa. Falar de meus pais me desgastou muito... não imaginava o quanto era difícil tocar em certos assuntos. Na verdade fazer um paralelo do passado com o presente me fez pensar. E agora? O que eu vou fazer de minha vida? Pensei em jogar tudo para o alto, trabalho, família e namorado, principalmente ele. O que está mais difícil de aceitar é o fato de que  o Remo é um dos maiores problemas que tenho nesse momento! Nossa! Porque simplesmente não me livro dele?  Só pode ser o fato de ter sentimentos por ele, só pode ser...que saco...é uma droga mesmo...tá tudo ruim, mas não consigo me livrar desse relacionamento!
Quando relatei a história dos meus pais, me assustei um pouco quando percebi o quanto me pareço com a minha mãe.Embora eu seja diferente dela em alguns aspectos, mas na questão do relacionamento afetivo-sexual sou igual a ela! Tenho a mesma passividade! Que horror!
Adoro a minha mãe, aprendi e ainda continuo aprendendo muito com ela. Meiga, está sempre pronta a ajudar e abrir mão de seu tempo para satisfazer a todos. Até o presente momento não imaginava que determinados comportamentos fossem tão nocivos assim. Mas quando refletir, na analise, o quanto ela negou a sua própria vida, aí a ficha caiu! Até aí eu jamais poderia imaginar que fosse ruim....ela simplesmente não sabe disso...mas eu sei,o que faço com toda essa descoberta?
Meu pai! Esse sim é complicado falar! Me lembro das vezes em que chorava escondido por conta de suas grosserias e arrogância. Não importava quem estivesse perto, eu passava a maior vergonha. Ele sempre foi ignorante  e  ficava com medo dele  me bater... pois ele não tinha hora e nem lugar. Quando eu não fazia o que ele queria simplesmente me humilhava na frente de qualquer um.
Teve uma vez que eu estava n a frente de casa conversando com uma amiga da escola e mais um rapaz colega dela, eu estava paquerando ele. Acho que eu estava com uns quatorze anos. Eu pensava que ele, meu pai, estivesse dormindo  naquele momento. Que nada! O coroa tava lá...na janela...só expiando! Aí to eu lá em altas conversas, conhecendo o rapaz e já pensando em marcar um encontro...derrepente ouço aquele berro aterrorizante: July, sua largada! Entra! Ta de safadeza aí? Entra e manda esses dois aí, embora!
Quando eu me lembro disso, ainda hoje, me dar um frio na barriga e minhas pernas ficam bambas...que vergonha que passei. O rapaz deu no pé, não consegui mais falar com ele. Ele simplesmente fugia de mim!
Foi muito ruim passar por isso. Claro que foram inúmeras coisas que meu pai me fez passar, foram muitas vergonhas e abusos. Mas no momento me lembrei desse episódio...
Tá uma mistura de sentimentos.Ódio, raiva, medo...carinho, respeito...não sei o que sentir... acredito que seja o efeito da analise...estou arrumando as minhas gavetas internas...tem muita coisa para colocar em ordem., muitas coisas para serem limpas e outras jogadas foras. Sei que será uma caminhada de novas descobertas e que me levará a uma nova realidade! Eu vou conseguir! Eu quero ser uma pessoa realizada!
Eu vou conseguir!

Capítulo III / A Analise


                                                                 Uma nova percepção

-Foi difícil chegar até aqui....soube do seu trabalho. Já há muito tempo pretendia te procurar, me falaram que a sua especialidade envolvia casos como o meu...o que dificultou marcar uma consulta foi o fato de achar que as coisas poderiam se resolver por si só...mas o tempo passou e demonstrou ao contrário do que eu pensava...preciso de sua ajuda!(July)
Meu nome é July, sou de uma família tradicional, meus pais são casados a quarenta anos e mesmo em tantos atritos, estão juntos até hoje. Minha mãe é dona de casa, vive para a família e está sempre promovendo o bem-estar de todos. Meu pai é fechado, não tem muito diálogo, só consegue se expressar quando vai dar ordens de como ele quer que as coisas sejam e caso não seja ouvido e atendido, vira a casa de pernas pro ar, até que tudo esteje como ele quer.
Estou um pouco angustiada, as coisas estão difíceis para mim...tenho vontade de acabar com a minha vida...estou hoje num relacionamento que me faz sentir a pior pessoa do mundo...me perdi nisso tudo, não sei mais quem sou...ele está lá com os amigos...rindo, brincando, trabalhando, enfim... vivendo. Estou em pânico...quero desistir de viver...eu o amo muito e não te-lo ou até mesmo pensar na hipótese de perde-lo me aterroriza, se ele me deixar eu morro!(July)
-É...July, está em apuros! Bonita, inteligente, jovem, teve uma criação onde pode adquirir valores que contribuíram para se tornar uma pessoa reconhecida profissionalmente, consegue desenvolver boas relações interpessoais, mas tem muitas dificuldades em ser feliz como mulher. A área afetiva-sexual tem sido um tormento em sua vida. July não consegue vencer sozinha os conflitos que a mantém sobre uma opressão e se sente encurralada, a ponto de apenas visualizar a morte como sendo o único recurso disponível para solucionar a sua angustia.
- É...July! Temos muito que fazer! (analista)

Mas se pararmos para pensar e levar em conta o que pode está ocorrendo com July, vamos nos ver em algum momento nessa personagem. Aí vem a pergunta: O que leva uma pessoa como July a viver uma história tão dolorosa? Afinal...o que levou July viver tudo isso?

Vamos pensar no seguinte:
Tentar empregar o mesmo modelo de relacionamento, ao qual July teve como referencial em toda a sua vida, em seu momento atual é uma grande armadilha do destino...todos nós de alguma maneira caímos nessa mesma armadilha!
O namorado de July é um homem autoritário e vaidoso. É como ela mesmo relatou na sua análise, seu pai tem essas mesmas características: autoritário, uma pessoa de difícil acesso emocional...e quando não era atendido como queria...humilhava e se vingava. Sua mãe era submissa a ponto de atender todas as necessidades de seu pai para manter o ambiente sobre controle.
July nasceu acreditando que se fizesse como a sua mãe fez uma vida inteira...teria êxito no seu relacionamento e por conta disso, atraiu um homem com os mesmos defeitos de caráter do seu pai...a cabeça de July deu um nó. Na verdade ela não tinha idéia que eles (pai e namorado) se pareciam tanto e nem tão pouco que reagia como a sua mãe.
Em uma análise e outra, July deixou bem claro que seu namorado a humilhava e a diminuía quando ela não fazia as coisas conforme ele queria:
- Nossa...teve um dia que ele foi me buscar no serviço.Eu estava ainda concluindo um relatório que precisava ser entregue ainda naquela tarde... ele primeiro telefonou e disse que estava a caminho...expliquei que não poderia sair enquanto não terminasse o relatório...mas mesmo assim ele insistiu...disse que estava com muitas saudades, desejando está ao meu lado...ele já tinha feito toda a programação da forma como ele queria...e tinha que ser assim...ao chegar, percebeu que mesmo com toda a sedução não tinha sido atendido...começou a falar alto e dizer coisas muito ruins, que me deixaram muito envergonhada perante aos meus colegas de trabalho...me chamou de ridícula, incapaz...que eu não prestava para nada....e essas situações se repetiam várias vezes (inclusive com relação ao sexo). Resumindo...eu acabei acreditando que era tudo de ruim conforme ele sempre falou...(July)

O primeiro passo para a recuperação de July é o fato de ela aceitar que na tentativa de obter a felicidade acabou adquirindo muitos problemas...e o pior deles é a perda da sua identidade, seu individualismo, o seu ser, sua essência...ela precisava ser educada emocionalmente...obter uma nova programação, conceitos, valores para poder encontrar o seu próprio modelo de felicidade e não viver baseada no modelo de felicidade de seus pais.
A questão não é quem está certo ou  errado, para os pais de July viverem daquela maneira, durante quarenta anos, havia um acordo, ambos, provavelmente, entendiam que tudo estava bom, aceitável e talvez confortável dessa forma.Claro que essa bagagem para July era desconfortável, afinal July é uma mulher independente, conseguiu avançar numa outra realidade (externa) oposta de sua mãe. Mas os valores adquiridos pelas experiências de convivência familiar de seus pais a conduziram a um caminho em que  pôde avançar e poder com isso, enxergar novas realidades (mesmo que não tivesse consciência).Por isso a causa de tanto sofrimento nessa área, quando July tentou repetir os mesmos padrões de comportamentos adquiridos a partir de suas experiências  e referenciais familiares se viu perdida. Agora é o momento certo, mesmo dentro de tantos sentimentos confusos...encontrar o seu próprio caminho...o seu próprio modelo de felicidade. A recuperação de July é um processo que envolve tempo...um dia de cada vez...será que depois de descobrir o seu verdadeiro modelo de felicidade ela estará disposta a continuar com seu atual namorado? Será que ela vai se permanecer nesse relacionamento aprendendo a se dar com todas essas tendências padronizadas de comportamentos te avançará para algo novo?





sexta-feira, 11 de junho de 2010

A Mensagem / Capítulo II


                               O Que Acontece Quando o Relacionamento Apaga a Nossa Luz Interior?
                                            Saiba como permanecer inteira(o) , iluminada(o)  e feliz! 
Quem de nós já não vivenciou ou vivencia um relacionamento que simplesmente desorganizou as nossas vidas? Quantas pessoas, nesse momento, estão vivendo os conflitos de um relacionamento doentio e conturbado?
Quero chamar a sua atenção neste momento para mergulharmos  neste assunto que tem minado muitas vidas e transformados pessoas maravilhosas e produtivas em pessoas apagadas, apáticas e deprimidas.
A vigilância precisa ser praticada por todos nós. Homens e mulheres de todas as idades. Estamos vivendo dias onde os acontecimentos e as mudanças ocorrem rapidamente e se não tivermos atentos podemos obter muitos prejuízos.
As necessidades humanas em serem preenchidos nas suas emoções e fato real, é humano e é normal idealizarmos um parceiro (a) de acordo com nossos sonhos. Mas precisamos ajustar o ideal com o real e é nesse ajuste em que encontramos um dos maiores desafios na vida afetiva-sexual.
Quando iniciamos um relacionamento esperamos que a pessoa em questão seje a replica dos nossos sonhos e desejos. Depois de passado o momento da descoberta (paixão),, nos deparamos com uma nova realidade, que é nada mais o percurso natural da vida de um casal.Começamos a ter uma visão mais ampliada e realista do relacionamento. Muitas pessoas se prendem na fase da descoberta e na tentativa de manterem o mesmo ritmo se esforçam de maneira compulsiva para que a relação funcione a qualquer custo. E é aí que começa o desgaste e o minar da relação. Na verdade, ninguém nos ensinou o que fazer e como direcionar de forma saudável, clara e objetiva os nossos sentimentos. Ao contrário, sempre houve uma omissão pessoal, coletiva e cultural para alcançarmos a plenitude e o equilíbrio amoroso. Frases como: É assim mesmo! Deus é quem sabe! Ele ou ela é assim por causa disso ou daquilo! Tem nos colocado em uma posição passiva e negligente com a nossa felicidade e futuro.
Várias coisas precisam ser mantidas. Uma delas é a individualidade de cada um no relacionamento.
Mas o que ocorre quando o casal passa a se tornarem nocivos um para o outro?
Quando uma pessoa, passa a ansiar algo que não se tem, ela passa a se esforçar compulsivamente para que a relação funcione a qualquer custo, mesmo perdendo o seu brilho interior (individualidade).
A busca ansiosa por mais amor, atenção, mas compromisso, mas segurança e aprovação, fazem com que a relação percorra um caminho doentio e destrutivo e que nunca satisfaz nem nutre e raramente faz bem. Ou seja,é constantemente conflituoso e perturbado.
                                                                                                      Até o próximo artigo!
                                                                                                                                                          Psic. Vilma Silva

Quando li este artigo, a princípio me deu uma sensação de impotência e muito medo, mas eu já não era mais a mesma e tive que enxergar a minha realidade...

O Fundo do Poço / Capítulo I

“Quando me dei conta estava sentada em uma mesa de bar, em meio a um grupo de pessoas que me olhavam espantadas... era um lugar eletizado...a partir desse momento tive que olhar para eu mesma, e foi aí que percebi qual era a minha realidade naquele momento... eu estava vestida com um vestido que parecia um trapo, os cabelos arrepiados... com vinte cinco quilos a mais... foi aí que a ficha caiu... tenho trinta e cinco anos, tenho uma ótima profissão, sou uma funcionária significativa na empresa em que trabalho... ganho muito bem... mas naquele momento me vi como uma miserável...minha vida simplesmente escoou pelos meus dedos e eu não vi...quero ser eu mesmo novamente...por favor... doutora... me ajude!”
“Uma mulher perdida, meu nome é July"

Foi dessa maneira que cheguei ao consultório de Psicologia. Estava muito deprimida e apagada. Estava no fundo do poço emocional, já não acreditava em mais nada: nem em eu mesma, nem em Deus e nem tão pouco nos outros seres humanos. Já não via graça na vida. Estava muito gorda, feia, descabelada...
Quando me deparei, conscientemente com o caos que estava vivendo, fiz uma rápida respectiva sobre a minha vida e percebi que não havia nenhuma dificuldade financeira para estar tão desleixada daquela forma. Afinal o que estava acontecendo comigo?
Fiquei algum tempo sem respostas. Afinal era muito doloroso mexer nos meus sentimentos. Mas um certo dia, conversando com uma colega de trabalho, ela me falou sobre a sua analísta que  conhecia muito bem como tratar casos como o meu e que seria legal fazer uma entrevista. A princípio relutei, ainda naquele momento não estava convencida que precisava de ajuda profissional. Achava que daria conta da situação sozinha e foi aí o meu grande erro! Deixei as coisas se resolverem por si só e a cada dia, ficava pior ainda a minha situação.
Mas houve um momento de encontro comigo mesma. Foi quando essa colega de trabalho me deu o endereço virtual de sua analísta e ao fazer a busca na net entrei em sua página de artigos e li algo que mudou a minha vida: O que acontece quando o relacionamento apaga a nossa Luz Interior? Saiba como permanecer iluminada (o), inteira (o) e feliz!

Introdução

July nasceu num desses momentos em que procuramos algo novo para fazer a diferença, estava para dar uma palestra e precisava escrever algo que fosse atual e que contribuísse com a recuperação emocional daquelas pessoas. As questões que estão ligadas a relacionamentos afetivos-sexuais ainda é um desafio para a maioria das pessoas. E como não poderia deixar de ser, devido as minhas especializações, falar sobre esse assunto, relacionamento, é algo inevitável. Tudo sempre acaba se deparando com essa área. 
Em todas as palestras encontrava pessoas que ao fazerem seus comentários, demonstravam  a necessidade de falar sobre seus relacionamentos e o quanto precisavam receberem ferramentas eficazes para poderem solucionar as suas angustias e necessidades afetivas. Tanto sofrimento, e muitas das vezes por desconhecerem outro caminho.
Foi aí que July entrou em cena. Na primeira vez que ela foi apresentada causou muitas curiosidades e todos que estavam presente queriam saber mais sobre essa mulher. Que legal! Consegui alcançar o meu objetivo!Eureka!!!!
Mas tem uma outra parte que quero dividir com vocês. Ao fazer o segundo artigo sobre a July, senti algo novo, diferente...senti as emoções e sensações da July, como sendo parte integrante do meu ser.Nessa mesma semana ao qual escrevia sobre a July, tive inúmeras crises emocionais, uma mexida profunda no meu ser, a ponto de me perguntar o que estava acontecendo.Nesse mesmo movimento me veio a resposta: July está nascendo, e como todo nascimento estava sentindo a dor do seu parto. Nossa foi incrível!! Foi aí que me deparei com uma outra realidade, uma nova consciência: consciência de escritora, com uma sensibilidade que eu mesma desconhecia.De fazer nascer, criar alguém tão especial como a July.
Então é isso! July nasceu! Todos que tem contato com ela se identificam com a mesma. É impressionante como ela tá presente em alguma parte de nossas vidas com a s suas histórias e experiências.
July é eu! July é você! July é atual! É um pouco de cada um de nós!
Espero que gostem e tirem proveito das histórias de July!

                                                                                                                        Psic.Vilma Silva

Dedicações e Agradecimentos

Dedico este Blog (livro) a Maria Augusta (in memorian), mulher que me deixou uma vasta experiência de vida que me serve até hoje, sem ela eu não estaria aqui.

Quero agradecer meus pais, meus irmãos, meus filhos Marisa e Moacyr, Dario e todos os meus pacientes com seus respectivos familiares que tanto enriqueceram  e enriquecem, a minha vida e o meu trabalho como Psicóloga, Psicanalísta e ser Humana.
Quero agradecer também a Maria do Socorro (in memorian) e Terezinha Viana pelo amor e pelo carinho, por ter um papel grandioso em minha vida, minhas mães queridas. Meus pais Anibal e José Francisco (in memorian), saudades...
E também aos meus amigos, que com suas partilhas me deram muitas inspirações...rsrsrsrs...
Obrigada por tudo, muito obrigada!